Afiliando-se à associação sindical dos mineiros cristãos, foi depois eleito seu secretário para a secção juvenil.
Em seguida, contraiu matrimónio com Elisabeth Koch, de quem teve sete filhos. Amava a sua família mais do que qualquer outra coisa e foi um pai exemplar, distinguindo-se por um profundo sentido de responsabilidade em todos os âmbitos da vida.
Em 1927, começou a colaborar com um jornal do sindicato, do qual se tornou redator-chefe. Aplicando a doutrina social da Igreja, ajudava os operários a resolver os problemas que atingiam a sociedade dessa época. Assim, desde o início do nazismo opôs-se à sua ideologia política e criticou os seus princípios e actividades, o que provocou o encerramento do seu jornal por parte das autoridades do governo.
Entre muitas outras coisas, escreveu: "É preciso obedecer a Deus mais do que aos homens. Se nos pedem algo que é contrário a Deus ou à fé, temos o dever moral e absoluto de não obedecer".
Alguns dos seus escritos caíram nas mãos da Gestapo, que o condenou.
No dia 12 de Agosto de 1944 foi preso com a falsa acusação de ter participado num atentado falido contra a vida de Adolfo Hitler. Torturado, encontrava a fonte da sua força na oração. Em 15 de Janeiro de 1945 o tribunal pronunciou a sua sentença à morte, com a seguinte justificação:
"Nadava... na corrente da traição e por isso, nela deve morrer". Dado que os nazistas não queriam mártires, depois de o ter enforcado, queimaram os seus restos mortais e espalharam as suas cinzas.
O Capelão do cárcere, que o abençoou na sua última viagem, disse que o rosto de Nicolau "parecia iluminado com o esplendor d'Aquele por quem estava prestes a ser recebido".
O Papa João Paulo II, declarou Beato Nicolaus Gross no ano 2001, designando o dia de sua morte para as homenagens litúrgicas.
Fonte:
Vaticano
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